domingo, 3 de julho de 2011

Etiqueta de preço

Uma vez uma professora disse que as pessoas fazem tudo por interesse, que até nos relacionamentos existe interesse, nem que seja interesse pela conversa, pela companhia... Mas aí eu parei pra pensar, e cheguei a conclusão de que existem pessoas que tem mesmo interesse nos relacionamentos. Não interesse pela companhia da pessoa, mas pelo dinheiro que ela pode ganhar através dessa. Existem pessoas que estão mais interessadas em relacionamentos que lhe rendam dinheiro a relacionamentos que lhe rendam felicidade, e chegam até a “descartar” as que não a trarão lucro. Parece que existe uma etiqueta de preço nas pessoas, e cada uma é jugada segundo a sua.
Onde estão os verdadeiros relacionamentos de amizade que deveriam existir? Será que tudo, até mesmo o amor, gira em torno do dinheiro? Será que ainda existem pessoas que amam apenas por amar? A resposta é “sim”, embora não pareça. Existem sim muitas pessoas que gostam de estar na companhia de outras apenas por estar, que amam apenas por amar e fazem bem apenas por querer fazer; existem pessoas que amam pessoas, e não seu dinheiro.
Uma amiga me mandou uma música que nos faz refletir sobre o tema. Abaixo está a tradução e o vídeo da música.

Beijos, LK

Etiqueta de preço
Parece que todo mundo tem um preço
Eu me pergunto como eles dormem à noite
Quando as vendas vêm em primeiro lugar
E a verdade vem em segundo lugar
Apenas pare por um minuto e
Sorria

Por que todos estão tão sérios
Agindo tão misteriosamente
Você usa seus óculos escuros
E sapatos tão altos
Que não consegue nem
Se divertir

Todo mundo olha para a esquerda
Todo mundo olha para a direita
Você pode sentir isso? (yeah)
Estamos pagando com amor esta noite...

Não se trata de dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós não precisamos do seu dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós apenas queremos fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

Não se trata de din-din
Não se trata de joias brilhando
Só quero fazer o mundo dançar
Esqueça a etiqueta de preço

(Tudo bem)
Precisamos voltar no tempo
Quando a música nos tornava unidos
E não era só dançar até o chão e clipes com vadias
Eu sou a única ficando cansada disso?

Por que todos estão tão obcecados?
O dinheiro não pode comprar a felicidade
Se todos nós diminuirmos e nos alegrarmos agora
Garanto que nos sentiremos
Bem

Todo mundo olha para a esquerda
Todo mundo olha para a direita
Você pode sentir isso? (yeah)
Estamos pagando com amor esta noite...


Yeah yeah
Bem, mantenha a etiqueta do preço
E pegue o dinheiro de volta
Só me dê seis cordas e um amplificador
E você pode ficar com os carros
Deixa a garagem pra mim
E tudo o que eu
Sim, tudo que eu preciso são os acordes e as guitarras
E adivinha só, em 30 segundos eu estou indo pra Marte
Sim, iremos contra estas probabilidades invencíveis
É como este homem, você não pode colocar um preço na vida
Fazemos por amor, então lutamos e nos sacrificamos todas as noites
Portanto, não vamos tropeçar e cair nunca
Esperando para ver um sinal de derrota uh uh
Então, nós vamos fazer todos mexerem os pés
Então, traga a batida de volta e todos cantam
Não se trata de

É, é
Esqueça a etiqueta de preço


Price Tag - Jessie J.

sábado, 28 de maio de 2011

Evolução x Acomodação

 Um dia desses, minha mãe e eu estávamos conversando sobre uma viagem que planejávamos fazer para o interior. Falávamos sobre as vantagens de lugares assim, citamos tomar banho de rio, comer fruta direto do pé, subir em árvores, até que ela disse: Eu gosto daquele leite direto da vaca, com aquela gordura e aquela nata grossa por cima!!! [+o(] Então eu disse pra ela que não gostava de leite assim, preferia esses de caixinha mesmo. Foi aí que eu percebi o quanto estamos acostumados com a industrialização. Estamos tão acostumados com o leite industrializado que não conseguimos tomar o leite “direto da vaca”. E isso é só uma das coisas que só conseguimos consumir a industrializada, e não a natural, por simples costume.
 Aí alguém me pergunta: Mas Luara, qual é o problema de preferir tomar leite de caixinha a tomar leite direto da vaca??
E eu respondo: Nenhum – tirando as doenças que ele pode causar, mas enfim – Até porque eu tomo leite industrializado e não pretendo trocá-lo pelo natural.
O problema é o que a industrialização provoca: Industrialização > Dinheiro > Ganância > Capitalismo > Poucos ricos > Muitos pobres > Pobreza > Fome > Miséria > MORTE.

Só quero que você pare um pouco para pensar sobre o mundo ao seu redor. Ele está se industrializando, e isso pode ser uma coisa boa, mas também pode ser uma coisa muito, muito ruim.

Beijos, LK.




sexta-feira, 20 de maio de 2011

Conversa de criança!?

Esses dias uma conversa entre a minha irmã (de apenas 5 anos) e uma amiguinha dela (de apenas 7 anos) chamou a minha atenção. Elas estavam brincando de boneca, onde elas eram as mães e as bonecas eram as filhas:

Minha irmã (I): Minha filha me desobedece.
Amiguinha da minha irmã (A): A minha também.
I: Mas eu bato nela. Eu posso bater nela.
A: É. Eu também. E ainda tem essa lei que proíbe bater.
I: É, mas eu bato, a filha é minha.
A: Tinha que jogar as polícias tudo na justiça.
I: É.
A: Se eles (a polícia) reclamarem a gente leva eles (os filhos) pra lá pra eles cuidarem.
I: Aham.
A: Se a gente não bater vai dar mais trabalho pra eles.
I: É. Da próxima vez a gente não bate e deixa eles (os filhos) virarem marginais pra dar mais trabalho pra eles.
A: É.

 É incrível o pensamento de crianças hoje em dia. Elas acham que podem bater só porque são as mães. Como se bater resolvesse alguma coisa. Se fosse assim, era pra eu ser uma santa (A) [rsrsrsrs...]; minha mãe nunca foi de me espancar não, mas me batia de vez em quando. Outro exemplo: Pessoas drogadas, estupradores e outros apanham pra caramba e não tomam jeito.
 O fato de você não bater no seu filho não significa que você não o corrige e nem que ele vai virar marginal. Corrigir não significa bater, significa ensinar, educar com paciência, amor e carinho. Bater é um ato de violência e não demonstra amor.
 É o que eu sempre digo: Violência gera violência.
Mas parece que os pais não enxergam isso, e passam essa visão para os filhos.

Beijos, LK.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Um email misterioso

Hoje recebi um email (não sei de onde, não sei porque, não sei como... Só sei que recebi). Ele dizia o seguinte:

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.

Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo

para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."

(Tenzin Gyatso, 14º Dalai Lama)

 Embora eu não saiba quem possa ter me mandado isso, posso aproveitar esse email para uma rápida reflexão.

 Hoje em dia as pessoas se preocupam muito com o ontem: Ah, porque ontem você fez isso comigo, porque ontem eu fiz aquilo, porque ontem, porque ontem, porque ontem... Porque se preocupar com algo que já passou? Passou, passou, e não há nada mais a se fazer – pelo menos, não até inventarem a máquina do tempo (o que eu acho difícil) – Não é possível voltar atrás e mudar o ontem, mas é possível fazer diferente hoje para depois não se arrepender.
 Além do ontem, as pessoas também se preocupam muito com o amanhã: Amanhã eu vou dizer que amo, amanhã eu vou pedir desculpas, amanhã eu vou perdoar, amanhã eu vou... E se o amanhã não chegar? Ninguém nos garantiu que veremos o novo amanhecer. Temos a garantia do hoje, do agora, do aqui. O que tiver que fazer, faça hoje, faça agora. Se tiver que se declarar, se declare agora; se tiver que se desculpar, desculpa-se agora; se tiver que perdoar, perdoe agora. Não deixe para depois o que você pode fazer agora!!!

Ame hoje, acredite hoje, faça hoje e VIVA O HOJE!!!

Beijos, LK.



domingo, 15 de maio de 2011

O pirulito de chiclete

 Um dia desses vi uma coisa muito interessante, que me levou a refletir: um pirulito de chiclete. Não o pirulito em si, mas a reação da minha irmã frente ao pirulito.
 Ela começou a chupá-lo e ficou desinquieta pela demora da chegada do chiclete, então pediu para que eu chupasse o pirulito e, quando chegasse o chiclete, dar pra ela. Claro que eu não fiz isso, então ela desistiu de chupá-lo.
 Essa situação me fez pensar sobre a reação de muitas pessoas frente a um obstáculo entre ela e seu sonho. Muitos começam a caminhar rumo a um sonho, que às vezes demora a chegar, encontram alguma dificuldade no caminho e já querem logo desistir, ou pedir, disfarçadamente, pra outra pessoa caminhar por ela, e depois só desfrutar do sonho realizado pelo outro. Isso é resultado da falta de persistência e paciência das pessoas.
Pare e pense: Depois de tanto tempo lutando pelo seu sonho, vale a pena desistir só por causa de uma pedra – por maior que seja – que apareceu no caminho, ou porque ele está demorando a ser realizado?
Não desista, por que...
 “O sonho continua...”

Beijos, LK.



sábado, 14 de maio de 2011

O início

Dizem por aí que o início é sempre mais difícil... Quem sabe?
Mas enfim...
Meu nome é Luara Kerlen (não digaa) e tenho por objetivo, com este blog, compartilhar parte da minha visão sobre todo o universo. Críticas, pensamentos e reflexões sobre todo e qualquer assunto que chamar a minha atenção.

Não postarei todos os dias, mas postarei constantemente. Caso eu precise ficar por um tempo ausente avisarei, se não avisar é porque algo de muito grave aconteceu.

Aceito críticas - construtivas, claro -, sugestões, e tudo o mais. Aproveitem esse espaço para refletir mais sobre o universo em que você vive.



Beijos, LK.